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Depressão: doença frequente e pouco diagnosticada em Idosos

Atualmente os distúrbios do humor são um dos problemas de saúde que vem crescendo na sociedade e também causam grande impacto na população geriátrica.

Muitas vezes esses problemas não são identificados como doenças e sim como processo normal do envelhecimento. Existe na sociedade uma idéia que o idoso fica mais mal humorado, irritado, apático, taxado de velho ranzinza. O envelhecimento não gera mudanças drásticas no comportamento, mas exacerbação de traços de personalidade, e esse ponto é fundamental para o reconhecimento de um problema.

Sintomas depressivos são altamente prevalentes em fases avançadas da vida. Aproximadamente 15 % idosos apresentam sintomas depressivos, e estudos feitos em países em desenvolvimento mostram taxa maior de 30 % de sintomas depressivos.

A Depressão é o transtorno psiquiátrico mais comum nos idosos. As características clínicas são diferentes das encontradas nos jovens, as queixas somáticas como dores pelo corpo sem causa explicável, falta de ar, tonturas, falta de energia, alteração e do sono e da concentração são frequentes e podem ser sintomas depressivos.

Manifestações leves de humor deprimido, alterações de memória, acentuação de características de personalidade e apresentação tardia de alcoolismo também devem nos alertar para diagnóstico de depressão.

A perda de interesse é comum nos transtornos depressivos na idade avançada, e a baixa de auto-estima tende a ser substituída pelo pessimismo no futuro.  Importante também caracterizar se o quadro depressivo se iniciou na juventude e se prolongou  até a velhice ou surgiu pela primeira vez no idoso, é a depressão de início tardio.

A Depressão de inicio tardio, é uma subtipo de depressão e é definida como ocorrência do primeiro episodio depressivo após os 60 anos. Os fatores psicossociais englobam experiências de vida e o contexto ambiental individual. A perda de entes queridos, a diminuição da independência para atividades de vida diária, incapacidades, limitações prolongadas, acarretam redução da produtividade e aumentam o risco de episódios depressivos. O suporte social inadequado e o isolamento social também são fatores que contribuem para o risco aumentado de depressão em idosos.

O diagnóstico deve ser feito baseado em uma entrevista médica bem-estruturada e pelo histórico do paciente.

O tratamento varia de acordo com o tipo de transtorno e a gravidade do caso. Casos leves podem ser tratados com abordagens não medicamentosas como psicoterapia, atividade física, meditação, inserções sociais e religiosas. Nos casos mais graves o tratamento farmacológico assume importância indiscutível.

Atualmente existem muitos medicamentos com perfil de efeitos colaterais bem tolerados quando supervisionados e bem indicados pelo médico do paciente.

O reconhecimento sintomas, diagnóstico precoce e tratamento dessa doença devem ser reconhecidos e tratados sem preconceitos, procurando aliviar

o sofrimento físico e emocional desses pacientes, para que os mesmos possam envelhecer de forma ativa e saudável como um todo.

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